Antenista BH e Região

2 de julho de 2025

Rede Família volta à TVRO via StarOne D2 com sinal aberto a partir de 1º de agosto

julho 02, 2025
Rede Família volta à TVRO via StarOne D2 com sinal aberto a partir de 1º de agosto
Rede Família Volta a TVRO


A Rede Família de Televisão (RFTV) está de volta à TV aberta via satélite! A partir do dia 1º de agosto, a emissora voltará a ser transmitida pelo satélite StarOne D2, marcando seu retorno à recepção gratuita através da TVRO (TV via satélite de recepção aberta). A informação foi confirmada com exclusividade pelo Portal BSD.

O sinal será disponibilizado no canal 120 da lista padrão dos receptores SAT HD Regional, compatível com os novos modelos homologados para recepção dos canais digitais via satélite. A novidade representa um reforço na oferta de conteúdo gratuito de qualidade, diretamente da órbita para milhares de lares brasileiros.

Para quem ainda utiliza receptores mais antigos — que não fazem busca automática de canais — será necessário realizar uma busca manual no transponder (TP) 11860 H 29900 assim que o sinal estiver ativo no satélite.

Uma emissora com mais de duas décadas de história


Fundada em 1º de agosto de 1998, a Rede Família comemora 26 anos de atividade justamente no dia de seu retorno à transmissão via StarOne D2. A emissora mantém uma programação diversificada, que abrange jornalismo regional, programas esportivos, atrações infantis e variedades, atendendo a diferentes perfis de público em todo o país.

Com a volta à TVRO, a RFTV reforça seu compromisso com a democratização do acesso à informação e ao entretenimento gratuito, ampliando sua presença em regiões onde o sinal terrestre não chega com facilidade.

Fique atento à sintonia!


Se você já utiliza um receptor SAT HD Regional atualizado, o canal 120 deve aparecer automaticamente em sua lista. Para modelos mais antigos, lembre-se de fazer a sintonia manual no TP 11860 H 29900 a partir de 1º de agosto.

Prepare sua parabólica e garanta que sua antena esteja bem apontada para o StarOne D2 – o retorno da Rede Família promete movimentar o cenário da TV via satélite no Brasil.
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11 de junho de 2025

ESPN estuda exibir programação na TV aberta: estratégia surpreende e valoriza o poder da televisão gratuita

junho 11, 2025
ESPN estuda exibir programação na TV aberta: estratégia surpreende e valoriza o poder da televisão gratuita
ESPN na tv aberta


Nos últimos dias, uma notícia movimentou os bastidores do esporte e da televisão brasileira: a ESPN está negociando a exibição de parte da sua programação esportiva na TV aberta convencional. A novidade pode parecer estranha para alguns, principalmente em uma era dominada por streaming e conteúdo sob demanda, mas representa uma jogada estratégica com grande potencial de sucesso.

A volta da força da TV aberta


Diferente do que muitos pensam, a TV aberta ainda é um dos meios de comunicação mais poderosos no Brasil. Mesmo com o avanço da internet, do YouTube, das plataformas de streaming e dos canais por assinatura, milhões de brasileiros ainda dependem da televisão gratuita para se informar e se entreter.

Dados do IBGE e de institutos de pesquisa revelam que a TV aberta continua presente em mais de 90% dos lares brasileiros. Isso significa que, para alcançar o grande público — especialmente em regiões mais afastadas dos grandes centros —, a TV aberta continua sendo insubstituível.

ESPN e Ideal TV: parceria em negociação


De acordo com informações recentes, a ESPN, pertencente ao grupo Disney, está em tratativas com os responsáveis pela Ideal TV, canal da família Garcia, para criar um novo canal esportivo aberto. A ideia seria transformar a atual Ideal TV em uma emissora esportiva chamada X‑Sports, que exibiria conteúdos da ESPN, como:


Jogos da Premier League (Campeonato Inglês)

Partidas da La Liga (Campeonato Espanhol)

Duelos da Serie A (Campeonato Italiano)

Programas jornalísticos e debates esportivos

Se confirmada, essa iniciativa pode estrear já no segundo semestre de 2025, aproveitando o início da nova temporada do futebol europeu.
Por que isso faz sentido?

Mesmo sendo uma gigante dos esportes nos canais pagos, a ESPN sabe que ampliar sua audiência é essencial para manter sua relevância e atrair patrocinadores. A exibição gratuita na TV aberta permite:


Maior alcance de marca

Acesso a públicos que não pagam TV por assinatura ou streaming

Mais visibilidade para patrocinadores e parceiros comerciais

Uma porta de entrada para conquistar novos assinantes para o Star+ e outras plataformas

Ou seja, trata-se de uma estratégia de marketing e expansão inteligente, aproveitando o melhor dos dois mundos: a TV gratuita e os serviços digitais.

O que muda para o telespectador?


Se a negociação for concluída, o público poderá acompanhar jogos e programas esportivos de qualidade diretamente pelo sinal aberto, sem precisar pagar mensalidade. Para muitos, será a oportunidade de assistir ligas internacionais com narradores e comentaristas consagrados, direto da televisão de casa.

É claro que nem toda a programação da ESPN será exibida gratuitamente. A ideia é criar uma seleção estratégica, com partidas e programas específicos para atrair o interesse do público — e, quem sabe, convertê-los futuramente em assinantes dos serviços pagos.
Conclusão: a TV aberta está mais viva do que nunca

A possível entrada da ESPN na televisão aberta brasileira prova uma coisa: a TV gratuita ainda tem muito valor, tanto para o público quanto para os grandes grupos de mídia. Ao contrário do que muitos acreditam, ela não está “morrendo” — está apenas se transformando.

Essa movimentação pode abrir caminho para outras iniciativas semelhantes, trazendo mais opções e mais qualidade para quem depende da TV aberta. E para quem ama esportes, essa é uma excelente notícia.
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3 de junho de 2025

IKO Media Group estreia nova plataforma DVB-S2 no satélite Hot Bird 13°E

junho 03, 2025
IKO Media Group estreia nova plataforma DVB-S2 no satélite Hot Bird 13°E




A IKO Media Group (IKO MG), empresa especializada em serviços de transmissão via satélite, iniciou os testes de uma nova plataforma de distribuição utilizando a tecnologia DVB-S2. A operação está sendo realizada no satélite Hot Bird, localizado na posição orbital 13° Leste (13°E) — uma das mais utilizadas para transmissão de canais de TV na Europa.

A novidade reforça a presença da empresa no mercado europeu e amplia as possibilidades de distribuição de conteúdo por meio de satélite.
🌍 Posição estratégica no espaço

O satélite Hot Bird, operado pela Eutelsat, é conhecido por cobrir grande parte da Europa, Norte da África e Oriente Médio. A escolha da posição 13°E é estratégica, já que milhões de antenas parabólicas estão apontadas para essa localização.

🛰️ Tecnologia DVB-S2 em destaque


A nova plataforma da IKO MG utiliza a tecnologia DVB-S2, uma versão mais moderna e eficiente do padrão DVB-S. Esse sistema permite transmissões com melhor qualidade de imagem, como HD e 4K, e uso mais eficiente da capacidade do satélite.

As transmissões estão sendo realizadas na frequência 10930 MHz, com polarização horizontal, symbol rate de 30000, modulação 8PSK e FEC 2/3 — dados típicos de transmissões DVB-S2.

📺 Canais em fase de testes


Durante os testes, alguns canais já foram identificados na plataforma, como:

DORCEL TV HD – canal adulto transmitido em múltiplos idiomas
UATV – canal ucraniano de notícias e entretenimento

Esses canais indicam que a IKO MG pretende atender a diferentes segmentos do público europeu.

📈 Expansão e competitividade

Com essa nova plataforma, a IKO Media Group mostra que está investindo em tecnologia e expansão de mercado. A entrada na posição 13°E pode abrir portas para novos contratos com canais e operadoras, além de aumentar a competitividade entre os prestadores de serviço de uplink na Europa.
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29 de maio de 2025

O Espaço em Alta Velocidade: Como a SES e a Impulse Space Prometem Revolucionar o Transporte de Satélites

maio 29, 2025
O Espaço em Alta Velocidade: Como a SES e a Impulse Space Prometem Revolucionar o Transporte de Satélites


Ses propulsão avançada com Helios



A corrida espacial do século XXI ganhou um novo capítulo — e ele promete ser mais rápido, mais eficiente e muito mais ousado. Em um acordo anunciado recentemente, a operadora global de satélites SES e a inovadora Impulse Space uniram forças para algo que até pouco tempo atrás parecia ficção científica: transportar satélites da órbita baixa da Terra (LEO) até camadas mais altas, como a geoestacionária (GEO), em questão de horas.

A peça central dessa nova era de mobilidade espacial é o Helios, um estágio de propulsão de última geração que pode redefinir os padrões da indústria espacial.

O que é o Helios e por que ele importa?


Normalmente, o processo de levar um satélite até a órbita final envolve escolhas difíceis. Ou você aposta em um lançamento robusto e extremamente caro com destino direto à MEO ou GEO — algo raro e pouco acessível — ou opta por uma transferência lenta e gradual usando propulsão elétrica, que pode levar meses até o destino final.

É aí que entra o Helios. Esse estágio de propulsão é projetado para operar como uma espécie de "turbo transporte orbital", pegando satélites em LEO e levando-os rapidamente para órbitas de alta energia. Segundo a SES, o objetivo é claro: reduzir drasticamente o tempo e o custo do reposicionamento de satélites, algo essencial em um mercado cada vez mais competitivo.

Primeira missão: 2027


A estreia operacional do Helios já tem data marcada: 2027. Um foguete de médio porte será lançado com uma carga de até quatro toneladas, que será inicialmente posicionada em órbita baixa. A partir daí, o Helios assume o controle e deve entregar essa carga diretamente à órbita geoestacionária — tudo isso em até oito horas após o lançamento.

Esse tempo de resposta representa uma verdadeira quebra de paradigma na logística espacial.

O impacto para a indústria


Além de economizar tempo, essa nova abordagem permite uma maior frequência de lançamentos e mais flexibilidade para operadoras como a SES. Com satélites chegando mais rápido à sua posição final, a entrega de serviços — como internet via satélite, comunicação global e observação da Terra — também se torna mais ágil.

E o benefício vai além da velocidade: o método também contribui para aumentar a vida útil dos satélites, já que eles não precisarão gastar tanto combustível em manobras de reposicionamento.

Uma parceria que mira o futuro


Para o CEO da SES, Adel Al-Saleh, o avanço tecnológico é resultado direto da colaboração estratégica entre empresas com visão de futuro:


“Acreditamos fortemente que o desenvolvimento conjunto e a colaboração com nossos parceiros impulsionam a inovação na indústria espacial. Ao lado da Impulse, vamos não só colocar nossos satélites em operação mais rapidamente, como também prolongar sua vida útil e oferecer um serviço superior aos nossos clientes.”

Com esse movimento, a SES se torna a primeira operadora comercial do mundo a realizar uma missão dedicada com o Helios, marcando um ponto de virada para todo o setor.

O céu já não é mais o limite


O acordo entre SES e Impulse Space mostra que estamos entrando em uma nova fase da exploração e operação espacial — mais rápida, mais eficiente e muito mais ousada. O Helios pode não apenas transformar o transporte orbital, mas também abrir caminho para um modelo de negócios mais dinâmico no setor de telecomunicações via satélite.

Fica a pergunta: estamos diante de uma nova era de mobilidade no espaço? Se depender do Helios, a resposta já está chegando… em alta velocidade.

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29 de abril de 2025

Vestel e Eutelsat lançam Smart TV com Sat.tv Connect integrado, eliminando a necessidade de receptor externo

abril 29, 2025
Vestel e Eutelsat lançam Smart TV com Sat.tv Connect integrado, eliminando a necessidade de receptor externo
Aparelho de TV sem Receptor via sat


Durante a conferência DVB World, a fabricante de eletrônicos Vestel, em parceria com a operadora de satélites Eutelsat, anunciou a chegada ao mercado de um novo modelo de Smart TV que vem com suporte nativo ao Sat.tv Connect. A proposta traz uma experiência de uso mais moderna e prática, dispensando o uso de receptores externos ao integrar nativamente as tecnologias DVB-I e HbbTV.

O diferencial desse novo modelo está na facilidade de acesso a canais via satélite abertos (FTA), com instalação automática de listas de canais e um guia eletrônico de programação (EPG) muito mais completo e visualmente agradável. O usuário pode acessar centenas de canais nos principais satélites da Eutelsat, como o HOTBIRD (13° Leste) e o 7/8° Oeste, utilizado em conjunto com a Nilesat.

Voltada para consumidores na Europa, no Oriente Médio e no Norte da África, essa nova linha de TVs da Vestel com sintonizador de satélite embutido representa um avanço em relação aos métodos tradicionais que exigem decodificadores e buscas manuais de canais. Agora, basta ligar a TV, conectar a antena e explorar uma ampla oferta de conteúdo gratuito.

Comparada a modelos convencionais de Smart TVs, essa solução se destaca por reunir recursos normalmente disponíveis apenas em sistemas mais avançados. Por exemplo, enquanto muitas TVs ainda exigem configuração manual de canais e não oferecem integração total com conteúdo via satélite, a proposta da Vestel oferece:


Mais de 30 listas organizadas de canais, classificadas por idioma ou país, facilitando a navegação.


EPG enriquecido, com logotipos, imagens e detalhes dos programas — tudo integrado à interface nativa da TV.


Navegação híbrida, permitindo alternar entre canais tradicionais FTA e serviços FAST (Free Ad-supported Streaming TV), que combinam streaming com programação linear.


Dispensa total de varredura de frequências, agilizando o processo de instalação.

Outro ponto forte é o uso do aplicativo HbbTV do Sat.tv Connect, que transforma a navegação mesmo em outras Smart TVs compatíveis com o padrão HbbTV, não limitando a experiência ao hardware da Vestel.

Na prática, a proposta traz benefícios claros para o consumidor. Ao eliminar a necessidade de um receptor externo, o equipamento ocupa menos espaço, reduz custos com acessórios adicionais e oferece um sistema muito mais intuitivo. Para quem já utiliza TV via satélite e busca uma solução prática e moderna, essa integração representa um avanço significativo.

Jean-Luc Deroudilhe, vice-presidente sênior da Eutelsat, reforçou essa visão: “Estamos felizes em levar o Sat.tv diretamente para a tela da TV, proporcionando ao usuário uma experiência rica e sem complicações.” Já Atınç Öğüt, da Vestel, destacou que a marca está na vanguarda da tecnologia: “Ao adotar o suporte nativo ao DVB-I, entregamos mais do que uma TV — oferecemos uma solução inteligente e preparada para o futuro.”


A nova linha de Smart TVs com Sat.tv Connect chega ao mercado no terceiro trimestre de 2025, com foco inicial na Europa e nos países da região MENA, prometendo redefinir o modo como as pessoas assistem à TV aberta via satélite.
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23 de abril de 2025

A Pirataria e o Futuro das Transmissões Esportivas: O Caso Globo TV

abril 23, 2025
A Pirataria e o Futuro das Transmissões Esportivas: O Caso Globo TV
Crise na globo


A pirataria digital nunca foi tão presente no cotidiano dos brasileiros como agora. E quando o assunto é futebol, o impacto torna-se ainda mais alarmante. Recentemente, a Globo TV, uma das maiores emissoras do país, soou o alarme sobre a crise provocada pela pirataria das transmissões esportivas, especialmente as do Campeonato Brasileiro, via Premiere.

Um Cenário Preocupante


De acordo com Manuel Belmar, diretor de produtos digitais e jurídico da Globo, a cada cinco pessoas que assistem aos jogos pelo Premiere, quatro não pagam pela assinatura. Isso representa um prejuízo estimado em R$ 500 milhões por ano. A situação foi descrita como "endêmica" e coloca em risco a continuidade do modelo de transmissão atual.

O Apelo da Globo


A emissora recorreu às principais ligas do futebol brasileiro — Libra e LFU (Liga Forte União) — para pedir apoio no combate à pirataria. O objetivo é unir forças com os clubes para conscientizar a população, pressionar por mudanças legais e tecnológicas e repensar os modelos de acesso aos conteúdos.

Belmar destacou que, apesar de iniciativas pontuais do governo, a Globo sente-se sozinha nesta luta. A emissora teme que, se nada for feito, as transmissões de jogos ao vivo possam ser reduzidas ou até extintas.

O Que Está em Jogo


Atualmente, o Premiere tem cerca de 2,5 milhões de assinantes, e mesmo assim, o serviço não gera lucro. O valor arrecadado cobre apenas os custos com os direitos de transmissão. Caso a pirataria fosse combatida de forma mais eficaz, estima-se que a arrecadação pudesse ultrapassar R$ 1 bilhão.
Lições da Europa

Iniciativas bem-sucedidas em ligas europeias, como a LaLiga (Espanha), UEFA e Serie A (Itália), mostram que é possível reduzir drasticamente a pirataria com tecnologia, colaboração internacional e endurecimento das leis. O Brasil pode (e deve) seguir por este caminho.

Reflexão Final


Mais do que proteger lucros, combater a pirataria é essencial para garantir a sustentabilidade do desporto nacional. É um tema complexo, que envolve economia, cultura, acesso e tecnologia. Cabe a todos — emissoras, clubes, governo e sociedade — encontrarem juntos uma solução.


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2 de abril de 2025

Adeus, Embratel! Claro Anuncia o Fim da Marca e Nova Estratégia

abril 02, 2025
Adeus, Embratel! Claro Anuncia o Fim da Marca e Nova Estratégia
Acabou a embratel


A Claro anunciou que a Embratel, sua divisão corporativa, deixará de existir como marca e passará a se chamar Claro Empresas. A mudança tem como objetivo unificar os serviços e fortalecer a presença da operadora no mercado empresarial.

Com essa transição, todos os serviços antes oferecidos pela Embratel – como nuvem, segurança digital, Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA) – agora estarão sob a bandeira da Claro Empresas.

O Que Isso Significa?


A marca Embratel, que nasceu como estatal em 1965 e foi privatizada em 1998, já estava sob controle da Claro desde 2015. Agora, a operadora decidiu encerrar de vez o nome Embratel e reorganizar suas operações B2B em duas frentes:

✅ Grandes Empresas e Governo, comandada por José Formoso.
✅ Pequenas e Médias Empresas (PMEs), sob liderança de Roberta Godoi.

Segundo a Claro, essa mudança visa tornar os serviços mais acessíveis e integrados, oferecendo soluções personalizadas para negócios de todos os tamanhos.
Expansão e Inovação

Os executivos da Claro reforçam que a empresa continuará investindo fortemente em tecnologia, incluindo segurança digital, armazenamento em nuvem e novas soluções para empresas. O objetivo é simplificar o acesso das empresas a serviços essenciais e garantir mais eficiência e inovação.

José Félix, presidente da Claro Brasil, destacou que a nova fase trará mais agilidade e um ecossistema completo para impulsionar a transformação digital das empresas.

Com essa mudança, a Claro busca consolidar sua posição como uma das principais fornecedoras de soluções tecnológicas no Brasil.


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1 de abril de 2025

Transmissão 4K via Satélite: Como Funciona e Como Equipamentos Full HD Ainda Podem Receber o Sinal?

abril 01, 2025
Transmissão 4K via Satélite: Como Funciona e Como Equipamentos Full HD Ainda Podem Receber o Sinal?
4k em transmissão via satélite

Com o avanço da tecnologia, a transmissão de conteúdo em 4K Ultra HD tem se tornado cada vez mais comum, inclusive via satélite. No entanto, muitos receptores DVB-S2 antigos não conseguem exibir esses canais. Mas por que isso acontece? Como as operadoras transmitem 4K sem que receptores mais antigos consigam decodificá-lo? E como é possível que uma transmissão anunciada como 4K também possa ser assistida em Full HD? Vamos explorar os principais motivos e as tecnologias envolvidas.

1. Uso de Diferentes Resoluções na Mesma Transmissão

Para garantir compatibilidade com diferentes tipos de receptores, as operadoras de TV via satélite podem transmitir o mesmo evento em múltiplas resoluções. Dessa forma, mesmo que um jogo de futebol, por exemplo, seja anunciado como sendo transmitido em 4K, ele também pode estar disponível em Full HD (1080p) e até mesmo em HD (720p) dentro do mesmo sistema de transmissão.

Isso ocorre porque o provedor de TV pode usar diferentes fluxos de vídeo (streams) no mesmo transponder, permitindo que cada receptor acesse a versão compatível com sua capacidade técnica.

2. Multiplexação de Diferentes Qualidades de Vídeo

As transmissões via satélite utilizam uma técnica chamada multiplexação, onde diferentes versões do mesmo canal são transmitidas simultaneamente, mas em resoluções distintas. Isso significa que um mesmo evento pode estar disponível em:

SD (Standard Definition) em H.264 / QPSK

HD (High Definition - 1080p) em H.264 / 8PSK

4K Ultra HD em HEVC / 16APSK


Se o seu receptor suporta apenas Full HD, ele simplesmente ignora a versão em 4K e sintoniza a transmissão em 1080p.


3. Compressão de Vídeo: HEVC vs. H.264


Outro fator importante é a compressão de vídeo utilizada. Enquanto transmissões 4K normalmente usam HEVC (H.265) para maior eficiência, transmissões em Full HD ainda podem usar H.264 (MPEG-4 AVC), que é suportado por receptores mais antigos.

Mesmo que o evento seja anunciado como transmitido em 4K, a versão Full HD pode estar sendo transmitida simultaneamente com um codec mais compatível.
4. Recepção Adaptativa por Tipo de Equipamento

Os receptores via satélite são programados para buscar a melhor qualidade possível dentro das suas capacidades. Se um receptor não suporta 4K, ele simplesmente ignora essa versão e sintoniza a transmissão em Full HD ou HD, caso disponível.

5. Criptografia e Autorização


Muitas transmissões 4K também utilizam sistemas de criptografia que exigem um receptor compatível com o CAS (Conditional Access System). Assim, mesmo que um receptor antigo consiga sintonizar a frequência, ele não será capaz de descriptografar e exibir o conteúdo sem a devida autorização.

Conclusão

A transmissão de um evento esportivo ou programa de TV pode ser feita em 4K, mas isso não significa que apenas receptores compatíveis com essa tecnologia consigam exibi-lo. Graças à multiplexação de diferentes resoluções, diferentes versões da mesma transmissão são disponibilizadas, permitindo que cada receptor sintonize a versão compatível com sua tecnologia.

Se você quer assistir a transmissões em 4K via satélite, vale a pena verificar se seu receptor suporta DVB-S2X, HEVC e as novas tecnologias de modulação. Caso contrário, você continuará recebendo a versão em Full HD, garantindo que a transmissão chegue ao maior número possível de espectadores.

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