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29 de agosto de 2025

Globo apresenta protótipo da TV 3.0 com tecnologia Hisense: futuro da TV aberta no Brasil

agosto 29, 2025
Globo apresenta protótipo da TV 3.0 com tecnologia Hisense: futuro da TV aberta no Brasil
globo e hisense tv 3.0

O futuro da televisão brasileira já começa a ganhar forma. Em um evento especial realizado nesta terça-feira (6), o Grupo Globo apresentou, em parceria com a Hisense, o protótipo da TV 3.0, a próxima geração da TV aberta no Brasil.

Com imagem em 4K ultradefinida, som imersivo e recursos de interação inéditos, a novidade promete transformar a forma como os brasileiros consomem conteúdo, unindo a gratuidade da TV tradicional com a modernidade dos dispositivos conectados.

O que muda com a TV 3.0?


Segundo Raymundo Barros, diretor de Estratégia e Tecnologia da Globo e presidente do Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital, a TV 3.0 oferece “quatro vezes mais qualidade de imagem e de som, além de trazer uma relação mais personalizada com cada brasileiro”.

Entre as possibilidades, o telespectador poderá:

Escolher diferentes formas de narração em eventos esportivos (com emoção ou apenas o som da torcida).

Consultar estatísticas em tempo real, como quadro de medalhas e desempenho de atletas.

Interagir com programas de entretenimento, votando em reality shows diretamente pela TV.

Tudo isso mantendo uma característica essencial: a TV 3.0 será gratuita, assim como a TV aberta atual.

Acessibilidade e conectividade


Para aproveitar os benefícios, bastará ter um televisor compatível com conversor digital atualizado. Não haverá cobrança de mensalidade.

Quem contar com conexão de internet em casa terá ainda mais vantagens, como acesso a serviços extras, busca de notícias, conteúdos sob demanda e até integração com produtos relacionados ao que estiver passando na tela.

Regulamentação e chegada ao mercado


A implementação da TV 3.0 está sendo discutida no Fórum do Sistema Brasileiro de TV Digital e Terrestre e deve ser regulamentada pelo Ministério das Comunicações em 2025, após aprovação presidencial.

De acordo com Wilson Diniz, secretário de Comunicação Social Eletrônica do Ministério das Comunicações, a indústria já se prepara para lançar novos televisores e transmissores assim que o padrão for definido.

A expectativa é que, até a Copa do Mundo de 2026, os primeiros brasileiros já possam acompanhar jogos e programas com toda a qualidade e interatividade da TV 3.0.
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24 de julho de 2025

A Revolução Silenciosa da TV Digital: Transmissão via Torres LTE e 5G

julho 24, 2025
A Revolução Silenciosa da TV Digital: Transmissão via Torres LTE e 5G

No evolução da tv digital


Você já ouviu falar de TV digital sem antena e sem internet? Pois é… parece improvável, mas essa tecnologia já está em testes em algumas regiões do Brasil e pode mudar tudo o que sabemos sobre o acesso à televisão aberta.

O que é o sistema híbrido via torres LTE/5G?


Trata-se de uma nova forma de distribuição de conteúdo televisivo utilizando a infraestrutura de torres de celular (LTE e 5G), combinando elementos do broadcast tradicional com a tecnologia de redes móveis. Na prática, o sinal da TV digital chega até a sua casa utilizando a mesma torre que envia o sinal do seu celular.

Diferente do streaming, que exige conexão contínua com a internet, esse sistema não depende de planos de dados nem de banda larga. É um sinal direto, com foco em eficiência e inclusão digital.
Precisa de antena?

Em áreas com boa cobertura de sinal das torres LTE ou 5G, o sistema pode funcionar sem a necessidade de antenas externas. No entanto, em locais mais afastados ou com obstáculos físicos, pode ser necessário o uso de uma pequena antena externa compatível com a faixa de frequência utilizada.

Vantagens do modelo híbrido



Maior alcance em regiões onde a TV tradicional não chega bem.

Sem consumo de dados móveis.

Alta qualidade de imagem e som, inclusive em alta definição.

Potencial para transmissões interativas e conteúdos regionais.

Mais estabilidade que transmissões por internet em áreas com sinal limitado.

Uma nova fase para a radiodifusão?


Diferente do que muitos pensam, o setor de radiodifusão está longe de morrer. Com essa inovação, o Brasil se posiciona entre os pioneiros em novas formas de levar sinal de TV ao público, inclusive àquelas famílias que não têm internet em casa.

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2 de julho de 2025

Rede Família volta à TVRO via StarOne D2 com sinal aberto a partir de 1º de agosto

julho 02, 2025
Rede Família volta à TVRO via StarOne D2 com sinal aberto a partir de 1º de agosto
Rede Família Volta a TVRO


A Rede Família de Televisão (RFTV) está de volta à TV aberta via satélite! A partir do dia 1º de agosto, a emissora voltará a ser transmitida pelo satélite StarOne D2, marcando seu retorno à recepção gratuita através da TVRO (TV via satélite de recepção aberta). A informação foi confirmada com exclusividade pelo Portal BSD.

O sinal será disponibilizado no canal 120 da lista padrão dos receptores SAT HD Regional, compatível com os novos modelos homologados para recepção dos canais digitais via satélite. A novidade representa um reforço na oferta de conteúdo gratuito de qualidade, diretamente da órbita para milhares de lares brasileiros.

Para quem ainda utiliza receptores mais antigos — que não fazem busca automática de canais — será necessário realizar uma busca manual no transponder (TP) 11860 H 29900 assim que o sinal estiver ativo no satélite.

Uma emissora com mais de duas décadas de história


Fundada em 1º de agosto de 1998, a Rede Família comemora 26 anos de atividade justamente no dia de seu retorno à transmissão via StarOne D2. A emissora mantém uma programação diversificada, que abrange jornalismo regional, programas esportivos, atrações infantis e variedades, atendendo a diferentes perfis de público em todo o país.

Com a volta à TVRO, a RFTV reforça seu compromisso com a democratização do acesso à informação e ao entretenimento gratuito, ampliando sua presença em regiões onde o sinal terrestre não chega com facilidade.

Fique atento à sintonia!


Se você já utiliza um receptor SAT HD Regional atualizado, o canal 120 deve aparecer automaticamente em sua lista. Para modelos mais antigos, lembre-se de fazer a sintonia manual no TP 11860 H 29900 a partir de 1º de agosto.

Prepare sua parabólica e garanta que sua antena esteja bem apontada para o StarOne D2 – o retorno da Rede Família promete movimentar o cenário da TV via satélite no Brasil.
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11 de junho de 2025

ESPN estuda exibir programação na TV aberta: estratégia surpreende e valoriza o poder da televisão gratuita

junho 11, 2025
ESPN estuda exibir programação na TV aberta: estratégia surpreende e valoriza o poder da televisão gratuita
ESPN na tv aberta


Nos últimos dias, uma notícia movimentou os bastidores do esporte e da televisão brasileira: a ESPN está negociando a exibição de parte da sua programação esportiva na TV aberta convencional. A novidade pode parecer estranha para alguns, principalmente em uma era dominada por streaming e conteúdo sob demanda, mas representa uma jogada estratégica com grande potencial de sucesso.

A volta da força da TV aberta


Diferente do que muitos pensam, a TV aberta ainda é um dos meios de comunicação mais poderosos no Brasil. Mesmo com o avanço da internet, do YouTube, das plataformas de streaming e dos canais por assinatura, milhões de brasileiros ainda dependem da televisão gratuita para se informar e se entreter.

Dados do IBGE e de institutos de pesquisa revelam que a TV aberta continua presente em mais de 90% dos lares brasileiros. Isso significa que, para alcançar o grande público — especialmente em regiões mais afastadas dos grandes centros —, a TV aberta continua sendo insubstituível.

ESPN e Ideal TV: parceria em negociação


De acordo com informações recentes, a ESPN, pertencente ao grupo Disney, está em tratativas com os responsáveis pela Ideal TV, canal da família Garcia, para criar um novo canal esportivo aberto. A ideia seria transformar a atual Ideal TV em uma emissora esportiva chamada X‑Sports, que exibiria conteúdos da ESPN, como:


Jogos da Premier League (Campeonato Inglês)

Partidas da La Liga (Campeonato Espanhol)

Duelos da Serie A (Campeonato Italiano)

Programas jornalísticos e debates esportivos

Se confirmada, essa iniciativa pode estrear já no segundo semestre de 2025, aproveitando o início da nova temporada do futebol europeu.
Por que isso faz sentido?

Mesmo sendo uma gigante dos esportes nos canais pagos, a ESPN sabe que ampliar sua audiência é essencial para manter sua relevância e atrair patrocinadores. A exibição gratuita na TV aberta permite:


Maior alcance de marca

Acesso a públicos que não pagam TV por assinatura ou streaming

Mais visibilidade para patrocinadores e parceiros comerciais

Uma porta de entrada para conquistar novos assinantes para o Star+ e outras plataformas

Ou seja, trata-se de uma estratégia de marketing e expansão inteligente, aproveitando o melhor dos dois mundos: a TV gratuita e os serviços digitais.

O que muda para o telespectador?


Se a negociação for concluída, o público poderá acompanhar jogos e programas esportivos de qualidade diretamente pelo sinal aberto, sem precisar pagar mensalidade. Para muitos, será a oportunidade de assistir ligas internacionais com narradores e comentaristas consagrados, direto da televisão de casa.

É claro que nem toda a programação da ESPN será exibida gratuitamente. A ideia é criar uma seleção estratégica, com partidas e programas específicos para atrair o interesse do público — e, quem sabe, convertê-los futuramente em assinantes dos serviços pagos.
Conclusão: a TV aberta está mais viva do que nunca

A possível entrada da ESPN na televisão aberta brasileira prova uma coisa: a TV gratuita ainda tem muito valor, tanto para o público quanto para os grandes grupos de mídia. Ao contrário do que muitos acreditam, ela não está “morrendo” — está apenas se transformando.

Essa movimentação pode abrir caminho para outras iniciativas semelhantes, trazendo mais opções e mais qualidade para quem depende da TV aberta. E para quem ama esportes, essa é uma excelente notícia.
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29 de maio de 2025

O Espaço em Alta Velocidade: Como a SES e a Impulse Space Prometem Revolucionar o Transporte de Satélites

maio 29, 2025
O Espaço em Alta Velocidade: Como a SES e a Impulse Space Prometem Revolucionar o Transporte de Satélites


Ses propulsão avançada com Helios



A corrida espacial do século XXI ganhou um novo capítulo — e ele promete ser mais rápido, mais eficiente e muito mais ousado. Em um acordo anunciado recentemente, a operadora global de satélites SES e a inovadora Impulse Space uniram forças para algo que até pouco tempo atrás parecia ficção científica: transportar satélites da órbita baixa da Terra (LEO) até camadas mais altas, como a geoestacionária (GEO), em questão de horas.

A peça central dessa nova era de mobilidade espacial é o Helios, um estágio de propulsão de última geração que pode redefinir os padrões da indústria espacial.

O que é o Helios e por que ele importa?


Normalmente, o processo de levar um satélite até a órbita final envolve escolhas difíceis. Ou você aposta em um lançamento robusto e extremamente caro com destino direto à MEO ou GEO — algo raro e pouco acessível — ou opta por uma transferência lenta e gradual usando propulsão elétrica, que pode levar meses até o destino final.

É aí que entra o Helios. Esse estágio de propulsão é projetado para operar como uma espécie de "turbo transporte orbital", pegando satélites em LEO e levando-os rapidamente para órbitas de alta energia. Segundo a SES, o objetivo é claro: reduzir drasticamente o tempo e o custo do reposicionamento de satélites, algo essencial em um mercado cada vez mais competitivo.

Primeira missão: 2027


A estreia operacional do Helios já tem data marcada: 2027. Um foguete de médio porte será lançado com uma carga de até quatro toneladas, que será inicialmente posicionada em órbita baixa. A partir daí, o Helios assume o controle e deve entregar essa carga diretamente à órbita geoestacionária — tudo isso em até oito horas após o lançamento.

Esse tempo de resposta representa uma verdadeira quebra de paradigma na logística espacial.

O impacto para a indústria


Além de economizar tempo, essa nova abordagem permite uma maior frequência de lançamentos e mais flexibilidade para operadoras como a SES. Com satélites chegando mais rápido à sua posição final, a entrega de serviços — como internet via satélite, comunicação global e observação da Terra — também se torna mais ágil.

E o benefício vai além da velocidade: o método também contribui para aumentar a vida útil dos satélites, já que eles não precisarão gastar tanto combustível em manobras de reposicionamento.

Uma parceria que mira o futuro


Para o CEO da SES, Adel Al-Saleh, o avanço tecnológico é resultado direto da colaboração estratégica entre empresas com visão de futuro:


“Acreditamos fortemente que o desenvolvimento conjunto e a colaboração com nossos parceiros impulsionam a inovação na indústria espacial. Ao lado da Impulse, vamos não só colocar nossos satélites em operação mais rapidamente, como também prolongar sua vida útil e oferecer um serviço superior aos nossos clientes.”

Com esse movimento, a SES se torna a primeira operadora comercial do mundo a realizar uma missão dedicada com o Helios, marcando um ponto de virada para todo o setor.

O céu já não é mais o limite


O acordo entre SES e Impulse Space mostra que estamos entrando em uma nova fase da exploração e operação espacial — mais rápida, mais eficiente e muito mais ousada. O Helios pode não apenas transformar o transporte orbital, mas também abrir caminho para um modelo de negócios mais dinâmico no setor de telecomunicações via satélite.

Fica a pergunta: estamos diante de uma nova era de mobilidade no espaço? Se depender do Helios, a resposta já está chegando… em alta velocidade.

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29 de abril de 2025

Vestel e Eutelsat lançam Smart TV com Sat.tv Connect integrado, eliminando a necessidade de receptor externo

abril 29, 2025
Vestel e Eutelsat lançam Smart TV com Sat.tv Connect integrado, eliminando a necessidade de receptor externo
Aparelho de TV sem Receptor via sat


Durante a conferência DVB World, a fabricante de eletrônicos Vestel, em parceria com a operadora de satélites Eutelsat, anunciou a chegada ao mercado de um novo modelo de Smart TV que vem com suporte nativo ao Sat.tv Connect. A proposta traz uma experiência de uso mais moderna e prática, dispensando o uso de receptores externos ao integrar nativamente as tecnologias DVB-I e HbbTV.

O diferencial desse novo modelo está na facilidade de acesso a canais via satélite abertos (FTA), com instalação automática de listas de canais e um guia eletrônico de programação (EPG) muito mais completo e visualmente agradável. O usuário pode acessar centenas de canais nos principais satélites da Eutelsat, como o HOTBIRD (13° Leste) e o 7/8° Oeste, utilizado em conjunto com a Nilesat.

Voltada para consumidores na Europa, no Oriente Médio e no Norte da África, essa nova linha de TVs da Vestel com sintonizador de satélite embutido representa um avanço em relação aos métodos tradicionais que exigem decodificadores e buscas manuais de canais. Agora, basta ligar a TV, conectar a antena e explorar uma ampla oferta de conteúdo gratuito.

Comparada a modelos convencionais de Smart TVs, essa solução se destaca por reunir recursos normalmente disponíveis apenas em sistemas mais avançados. Por exemplo, enquanto muitas TVs ainda exigem configuração manual de canais e não oferecem integração total com conteúdo via satélite, a proposta da Vestel oferece:


Mais de 30 listas organizadas de canais, classificadas por idioma ou país, facilitando a navegação.


EPG enriquecido, com logotipos, imagens e detalhes dos programas — tudo integrado à interface nativa da TV.


Navegação híbrida, permitindo alternar entre canais tradicionais FTA e serviços FAST (Free Ad-supported Streaming TV), que combinam streaming com programação linear.


Dispensa total de varredura de frequências, agilizando o processo de instalação.

Outro ponto forte é o uso do aplicativo HbbTV do Sat.tv Connect, que transforma a navegação mesmo em outras Smart TVs compatíveis com o padrão HbbTV, não limitando a experiência ao hardware da Vestel.

Na prática, a proposta traz benefícios claros para o consumidor. Ao eliminar a necessidade de um receptor externo, o equipamento ocupa menos espaço, reduz custos com acessórios adicionais e oferece um sistema muito mais intuitivo. Para quem já utiliza TV via satélite e busca uma solução prática e moderna, essa integração representa um avanço significativo.

Jean-Luc Deroudilhe, vice-presidente sênior da Eutelsat, reforçou essa visão: “Estamos felizes em levar o Sat.tv diretamente para a tela da TV, proporcionando ao usuário uma experiência rica e sem complicações.” Já Atınç Öğüt, da Vestel, destacou que a marca está na vanguarda da tecnologia: “Ao adotar o suporte nativo ao DVB-I, entregamos mais do que uma TV — oferecemos uma solução inteligente e preparada para o futuro.”


A nova linha de Smart TVs com Sat.tv Connect chega ao mercado no terceiro trimestre de 2025, com foco inicial na Europa e nos países da região MENA, prometendo redefinir o modo como as pessoas assistem à TV aberta via satélite.
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23 de abril de 2025

A Pirataria e o Futuro das Transmissões Esportivas: O Caso Globo TV

abril 23, 2025
A Pirataria e o Futuro das Transmissões Esportivas: O Caso Globo TV
Crise na globo


A pirataria digital nunca foi tão presente no cotidiano dos brasileiros como agora. E quando o assunto é futebol, o impacto torna-se ainda mais alarmante. Recentemente, a Globo TV, uma das maiores emissoras do país, soou o alarme sobre a crise provocada pela pirataria das transmissões esportivas, especialmente as do Campeonato Brasileiro, via Premiere.

Um Cenário Preocupante


De acordo com Manuel Belmar, diretor de produtos digitais e jurídico da Globo, a cada cinco pessoas que assistem aos jogos pelo Premiere, quatro não pagam pela assinatura. Isso representa um prejuízo estimado em R$ 500 milhões por ano. A situação foi descrita como "endêmica" e coloca em risco a continuidade do modelo de transmissão atual.

O Apelo da Globo


A emissora recorreu às principais ligas do futebol brasileiro — Libra e LFU (Liga Forte União) — para pedir apoio no combate à pirataria. O objetivo é unir forças com os clubes para conscientizar a população, pressionar por mudanças legais e tecnológicas e repensar os modelos de acesso aos conteúdos.

Belmar destacou que, apesar de iniciativas pontuais do governo, a Globo sente-se sozinha nesta luta. A emissora teme que, se nada for feito, as transmissões de jogos ao vivo possam ser reduzidas ou até extintas.

O Que Está em Jogo


Atualmente, o Premiere tem cerca de 2,5 milhões de assinantes, e mesmo assim, o serviço não gera lucro. O valor arrecadado cobre apenas os custos com os direitos de transmissão. Caso a pirataria fosse combatida de forma mais eficaz, estima-se que a arrecadação pudesse ultrapassar R$ 1 bilhão.
Lições da Europa

Iniciativas bem-sucedidas em ligas europeias, como a LaLiga (Espanha), UEFA e Serie A (Itália), mostram que é possível reduzir drasticamente a pirataria com tecnologia, colaboração internacional e endurecimento das leis. O Brasil pode (e deve) seguir por este caminho.

Reflexão Final


Mais do que proteger lucros, combater a pirataria é essencial para garantir a sustentabilidade do desporto nacional. É um tema complexo, que envolve economia, cultura, acesso e tecnologia. Cabe a todos — emissoras, clubes, governo e sociedade — encontrarem juntos uma solução.


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2 de abril de 2025

Adeus, Embratel! Claro Anuncia o Fim da Marca e Nova Estratégia

abril 02, 2025
Adeus, Embratel! Claro Anuncia o Fim da Marca e Nova Estratégia
Acabou a embratel


A Claro anunciou que a Embratel, sua divisão corporativa, deixará de existir como marca e passará a se chamar Claro Empresas. A mudança tem como objetivo unificar os serviços e fortalecer a presença da operadora no mercado empresarial.

Com essa transição, todos os serviços antes oferecidos pela Embratel – como nuvem, segurança digital, Internet das Coisas (IoT) e Inteligência Artificial (IA) – agora estarão sob a bandeira da Claro Empresas.

O Que Isso Significa?


A marca Embratel, que nasceu como estatal em 1965 e foi privatizada em 1998, já estava sob controle da Claro desde 2015. Agora, a operadora decidiu encerrar de vez o nome Embratel e reorganizar suas operações B2B em duas frentes:

✅ Grandes Empresas e Governo, comandada por José Formoso.
✅ Pequenas e Médias Empresas (PMEs), sob liderança de Roberta Godoi.

Segundo a Claro, essa mudança visa tornar os serviços mais acessíveis e integrados, oferecendo soluções personalizadas para negócios de todos os tamanhos.
Expansão e Inovação

Os executivos da Claro reforçam que a empresa continuará investindo fortemente em tecnologia, incluindo segurança digital, armazenamento em nuvem e novas soluções para empresas. O objetivo é simplificar o acesso das empresas a serviços essenciais e garantir mais eficiência e inovação.

José Félix, presidente da Claro Brasil, destacou que a nova fase trará mais agilidade e um ecossistema completo para impulsionar a transformação digital das empresas.

Com essa mudança, a Claro busca consolidar sua posição como uma das principais fornecedoras de soluções tecnológicas no Brasil.


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1 de abril de 2025

Transmissão 4K via Satélite: Como Funciona e Como Equipamentos Full HD Ainda Podem Receber o Sinal?

abril 01, 2025
Transmissão 4K via Satélite: Como Funciona e Como Equipamentos Full HD Ainda Podem Receber o Sinal?
4k em transmissão via satélite

Com o avanço da tecnologia, a transmissão de conteúdo em 4K Ultra HD tem se tornado cada vez mais comum, inclusive via satélite. No entanto, muitos receptores DVB-S2 antigos não conseguem exibir esses canais. Mas por que isso acontece? Como as operadoras transmitem 4K sem que receptores mais antigos consigam decodificá-lo? E como é possível que uma transmissão anunciada como 4K também possa ser assistida em Full HD? Vamos explorar os principais motivos e as tecnologias envolvidas.

1. Uso de Diferentes Resoluções na Mesma Transmissão

Para garantir compatibilidade com diferentes tipos de receptores, as operadoras de TV via satélite podem transmitir o mesmo evento em múltiplas resoluções. Dessa forma, mesmo que um jogo de futebol, por exemplo, seja anunciado como sendo transmitido em 4K, ele também pode estar disponível em Full HD (1080p) e até mesmo em HD (720p) dentro do mesmo sistema de transmissão.

Isso ocorre porque o provedor de TV pode usar diferentes fluxos de vídeo (streams) no mesmo transponder, permitindo que cada receptor acesse a versão compatível com sua capacidade técnica.

2. Multiplexação de Diferentes Qualidades de Vídeo

As transmissões via satélite utilizam uma técnica chamada multiplexação, onde diferentes versões do mesmo canal são transmitidas simultaneamente, mas em resoluções distintas. Isso significa que um mesmo evento pode estar disponível em:

SD (Standard Definition) em H.264 / QPSK

HD (High Definition - 1080p) em H.264 / 8PSK

4K Ultra HD em HEVC / 16APSK


Se o seu receptor suporta apenas Full HD, ele simplesmente ignora a versão em 4K e sintoniza a transmissão em 1080p.


3. Compressão de Vídeo: HEVC vs. H.264


Outro fator importante é a compressão de vídeo utilizada. Enquanto transmissões 4K normalmente usam HEVC (H.265) para maior eficiência, transmissões em Full HD ainda podem usar H.264 (MPEG-4 AVC), que é suportado por receptores mais antigos.

Mesmo que o evento seja anunciado como transmitido em 4K, a versão Full HD pode estar sendo transmitida simultaneamente com um codec mais compatível.
4. Recepção Adaptativa por Tipo de Equipamento

Os receptores via satélite são programados para buscar a melhor qualidade possível dentro das suas capacidades. Se um receptor não suporta 4K, ele simplesmente ignora essa versão e sintoniza a transmissão em Full HD ou HD, caso disponível.

5. Criptografia e Autorização


Muitas transmissões 4K também utilizam sistemas de criptografia que exigem um receptor compatível com o CAS (Conditional Access System). Assim, mesmo que um receptor antigo consiga sintonizar a frequência, ele não será capaz de descriptografar e exibir o conteúdo sem a devida autorização.

Conclusão

A transmissão de um evento esportivo ou programa de TV pode ser feita em 4K, mas isso não significa que apenas receptores compatíveis com essa tecnologia consigam exibi-lo. Graças à multiplexação de diferentes resoluções, diferentes versões da mesma transmissão são disponibilizadas, permitindo que cada receptor sintonize a versão compatível com sua tecnologia.

Se você quer assistir a transmissões em 4K via satélite, vale a pena verificar se seu receptor suporta DVB-S2X, HEVC e as novas tecnologias de modulação. Caso contrário, você continuará recebendo a versão em Full HD, garantindo que a transmissão chegue ao maior número possível de espectadores.

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18 de março de 2025

TV 3.0 via Satélite: TV TEM Testa Nova Tecnologia em Sorocaba

março 18, 2025
TV 3.0 via Satélite: TV TEM Testa Nova Tecnologia em Sorocaba
tv 3.0 por sinal de satélite


A evolução da transmissão televisiva no Brasil avança com testes promissores para a distribuição da TV 3.0 via satélite. A TV TEM, uma das maiores afiliadas da Globo, realizou uma Prova de Conceito (PoC) inovadora em Sorocaba, interior de São Paulo, explorando um modelo híbrido de transmissão que pode transformar a forma como os sinais regionais são distribuídos.

O Que Foi Testado?


A iniciativa teve como objetivo avaliar a viabilidade do uso do satélite para entregar o sinal de TV 3.0 diretamente às emissoras regionais. Esse modelo pode proporcionar mais flexibilidade e eficiência na distribuição do conteúdo, garantindo maior segmentação da audiência sem a necessidade de conexão com a internet.

O CTO da TV TEM, Ewerton Maciel, explicou à Revista da SET que a implementação do TxID pode dobrar a capacidade de transmissões simultâneas da emissora, passando de quatro para oito canais regionais. Isso ocorre por meio da tecnologia de espalhamento espectral, inserido no fluxo de dados, permitindo que os receptores identifiquem automaticamente os transmissores dentro de uma rede, otimizando a segmentação geográfica.

O Impacto da TV 3.0 via Satélite


A adoção desse novo formato pode revolucionar a distribuição de conteúdo para audiências locais, garantindo maior eficiência e qualidade no sinal. Além disso, a TV 3.0 promete uma experiência aprimorada para os telespectadores, com melhorias na resolução de imagem, interatividade e personalização do conteúdo.

Com essa abordagem inovadora, a TV TEM sai na frente na implementação da nova geração da TV digital, consolidando o satélite como um importante aliado na distribuição de sinais regionais. O sucesso dessa PoC pode abrir caminho para que outras emissoras adotem a tecnologia, ampliando a cobertura e a segmentação de conteúdo em todo o Brasil.
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22 de janeiro de 2025

Proposta de TVs com Antena Embutida: Inovação ou Dificuldade para o Consumidor?

janeiro 22, 2025
Proposta de TVs com Antena Embutida: Inovação ou Dificuldade para o Consumidor?
Tv com antena digital embutida


Um projeto de lei que está tramitando na Câmara dos Deputados propõe que todas as TVs vendidas no Brasil venham com antenas digitais integradas. A ideia, segundo os defensores, é facilitar o acesso ao sinal digital, especialmente para quem vive em áreas remotas ou tem dificuldades financeiras. Porém, será que essa medida é realmente prática? Vamos analisar os impactos dessa proposta para o consumidor.


O Que Diz o Projeto?


O projeto, aprovado pela Comissão de Ciência e Tecnologia, prevê que os fabricantes de televisores incluam antenas digitais embutidas em todos os modelos vendidos no país. De acordo com o relator, deputado Gilvan Máximo (Republicanos-DF), a medida é um avanço no acesso democrático às transmissões digitais.

Ele argumenta que muitas pessoas enfrentam dificuldades ao escolher a antena externa adequada, o que compromete a qualidade da recepção. Além disso, o custo de instalação de antenas separadas em áreas remotas pode ser elevado, tornando a antena embutida uma solução mais simples e econômica.

Os Problemas Por Trás da Proposta

Embora a ideia pareça positiva à primeira vista, existem vários pontos que precisam ser considerados:

Custo para o Consumidor


A inclusão de antenas integradas aumentaria os custos de produção das TVs, e esse valor seria repassado ao consumidor. Isso poderia tornar os aparelhos menos acessíveis para quem tem orçamento limitado, especialmente as famílias que já enfrentam dificuldades para adquirir produtos eletrônicos.

Limitações Técnicas em Áreas Remotas


A antena embutida dificilmente terá a mesma capacidade de captar sinais em áreas remotas ou com muitas barreiras naturais. Mesmo uma antena externa bem instalada pode enfrentar dificuldades nessas condições. Imagine, então, a eficácia de uma antena integrada a um aparelho de TV.

Impacto em Regiões Urbanas


Muitas pessoas em áreas urbanas utilizam TV por assinatura ou já possuem uma antena externa eficiente. Para esses consumidores, a antena embutida seria desnecessária, mas ainda assim eles pagariam por essa funcionalidade.

Desafios de Manutenção


Caso a antena integrada apresente defeitos, o conserto seria mais complicado, já que está diretamente ligada ao aparelho. Isso poderia aumentar os custos com reparos ou até levar à substituição completa da TV.

Alternativas Mais Inteligentes


Uma solução mais viável seria o investimento na expansão da infraestrutura de transmissão digital em todo o país. Dessa forma, o sinal chegaria a um maior número de pessoas, independentemente do tipo de antena utilizada. Além disso, incentivos para a fabricação de antenas externas de baixo custo poderiam beneficiar diretamente os consumidores que vivem em áreas onde o sinal é mais fraco.

Conclusão


Embora o projeto de lei tenha a intenção de democratizar o acesso à TV digital, sua execução pode trazer mais prejuízos do que benefícios. Antes de aprovar uma medida como essa, é importante considerar os impactos econômicos e técnicos que ela pode causar, especialmente para quem vive em regiões remotas ou enfrenta dificuldades financeiras.
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3 de dezembro de 2024

CANAIS DISNEY SERÃO ENCERRADOS NO SISTEMA DE TV POR ASSINATURA VIA SATÉLITE

dezembro 03, 2024
CANAIS DISNEY SERÃO ENCERRADOS NO SISTEMA DE TV POR ASSINATURA VIA SATÉLITE
Canais disney descontinuados no Brasil


Em um movimento significativo para otimizar suas operações na América Latina, a The Walt Disney Company anunciou o fechamento de vários canais tradicionais de TV. A companhia está concentrando seus esforços no seu serviço de streaming, o Disney+, e se afastando do modelo convencional de transmissão e TV por cabo, que foi uma marca registrada da indústria por décadas. Essa mudança estratégica inclui o encerramento de diversos canais populares, marcando uma grande transformação no panorama de entretenimento da região.

Canais Afetados pelo Fechamento


Como parte dessa transição, a Disney confirmou que canais como Disney Junior, Disney XD, FX Movies, Nat Geo Wild, Nat Geo Kids, Star Life e Star Premium não estarão mais disponíveis para os telespectadores na América Latina. A decisão de fechar essas redes faz parte de uma estratégia mais ampla da Disney, que busca reduzir a dependência de TV tradicional em favor de uma abordagem mais voltada para o digital, com o Disney+ sendo a principal oferta de entretenimento​


Canais ESPN Permanecem Ativos


Apesar das mudanças, os canais ESPN continuarão operando na América Latina. Esses canais esportivos são uma parte essencial da estratégia da Disney na região, devido à sua importância na transmissão de eventos esportivos de grande relevância, que continuam a atrair muitos assinantes. Essa decisão destaca a relevância do conteúdo ao vivo, especialmente os esportes, que ainda são um grande impulsionador das assinaturas de TV a cabo e satélite​


Fim da Distribuição de Mídia Física


Além do fechamento dos canais, a divisão de Home Entertainment da Walt Disney Studios na América Latina também se tornou inativa, interrompendo a distribuição de mídias físicas como DVDs e Blu-rays. Essa mudança reflete uma tendência mais ampla na indústria do entretenimento, à medida que os serviços de streaming ganham cada vez mais espaço, oferecendo opções de conteúdo mais acessíveis e convenientes​


O Foco da Disney no Streaming e Eventos Futuros


Com a mudança para o digital, o Disney+ se tornou o centro da estratégia da Disney na América Latina. O serviço de streaming tem ganhado rapidamente popularidade na região, oferecendo uma vasta gama de conteúdo, incluindo filmes, séries e programas originais exclusivos de todo o portfólio da Disney, que inclui marcas como Pixar, Marvel, Star Wars e National Geographic.

A Disney também mantém seu compromisso com o público latino-americano por meio de eventos como o D23 Brasil, que acontecerá em São Paulo, no Transamerica Expo Center, de 8 a 10 de novembro de 2024. Este evento oferecerá aos fãs uma prévia de projetos futuros da Disney, reforçando a conexão da empresa com o público da região, apesar das mudanças em sua estratégia de mídia​
.

Conclusão


A decisão da Disney de priorizar o Disney+ e descontinuar vários canais tradicionais na América Latina marca uma nova fase na abordagem da empresa para a distribuição de conteúdo. À medida que os serviços de streaming continuam a remodelar a indústria do entretenimento, a Disney está se posicionando para liderar a transformação digital, ao mesmo tempo em que mantém sua presença com eventos importantes e a transmissão de esportes. Essa mudança estratégica terá um impacto significativo no cenário de mídia da América Latina, à medida que os telespectadores migram cada vez mais para o conteúdo sob demanda e digital.

Fique ligado nas novidades e anúncios oficiais da Disney sobre eventos como o D23 Brasil, que promete grandes surpresas para o público brasileiro.
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26 de novembro de 2024

Catar revoluciona o turismo com canal via satélite dedicado

novembro 26, 2024
Catar revoluciona o turismo com canal via satélite dedicado
tv por satélite no catar

Imagine um lugar onde cultura, modernidade e história se entrelaçam em paisagens deslumbrantes. Agora, imagine poder explorar tudo isso direto da tela da sua TV. O Catar deu um passo ousado e inovador ao lançar um canal via satélite inteiramente dedicado ao turismo. A iniciativa é fruto de uma parceria estratégica entre a Visit Qatar, agência oficial de turismo do país, e a Es’hailSat, operadora de satélites catariana.


O novo canal promete exibir as belezas naturais, atrações icônicas e eventos culturais que fazem do Catar um dos destinos mais fascinantes do Oriente Médio. Transmitido pelo satélite Es’hail-2, posicionado na localização estratégica de 26° Leste, a programação alcançará milhões de espectadores em toda a região do Oriente Médio e Norte da África.

Um convite para explorar o Catar diretamente do conforto dos hotéis
Uma das grandes inovações do canal Visit Qatar é a integração com sistemas de TV em hotéis de todo o país. Turistas terão acesso direto a conteúdos sobre pontos turísticos, eventos e experiências culturais sem precisar sair do quarto. É uma maneira prática de inspirar visitantes a descobrir tudo o que o Catar tem a oferecer, desde as delícias da culinária local até aventuras em desertos e o luxo urbano.

Uma visão para o futuro do turismo

O CEO da Visit Qatar, Eng. Abdulaziz Ali Al-Mawlawi, destaca que essa iniciativa reflete o compromisso do país em atrair milhões de visitantes. Em 2024, o número de turistas já superou 3,7 milhões, representando um crescimento significativo em relação ao ano anterior. Segundo ele, “este canal é uma vitrine que demonstra a diversidade e a riqueza cultural do Catar, consolidando o país como um destino global de primeira classe.”

Tecnologia e turismo: uma combinação de sucesso



Ali Bin Ahmed Al-Kuwari, CEO da Es’hailSat, também expressou entusiasmo com a parceria. Ele reforçou como a infraestrutura avançada da empresa contribui para alavancar iniciativas que fortalecem a imagem do Catar como destino turístico. Com mais de 15 anos de experiência no setor de satélites, a Es’hailSat continua a oferecer conectividade confiável e serviços inovadores para a região.

O impacto além das telas


O lançamento do canal chega em um momento crucial, quando a indústria de turismo do Catar está em ascensão. Mais do que apenas promover o país, a iniciativa ajuda a solidificar o papel da tecnologia de satélites no desenvolvimento econômico e cultural. Além disso, posiciona o Catar como exemplo de como a inovação pode transformar o setor de turismo, aumentando sua relevância no cenário global.

Com o canal Visit Qatar, os encantos do país estarão ao alcance de todos, reforçando sua posição como um destino imperdível e mostrando ao mundo que, quando se trata de hospitalidade e cultura, o Catar sabe como se destacar.
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24 de novembro de 2024

Interferência de Satélite Russo Afeta Transmissões de TV na Europa, Aponta Mídia Holandesa

novembro 24, 2024
Interferência de Satélite Russo Afeta Transmissões de TV na Europa, Aponta Mídia Holandesa
interferência de sinal de tv

Desde a primavera de 2024, interferências em sistemas de satélite atribuídas à Rússia têm causado interrupções significativas nas transmissões de televisão por toda a Europa, incluindo canais infantis. A informação foi divulgada pela mídia holandesa nesta sexta-feira, com base em investigações internas de empresas impactadas pelos incidentes.

De acordo com o programa de notícias Nieuwsuur, cinco satélites operados pela empresa francesa Eutelsat e um pela SES, de Luxemburgo, foram alvo de sequestros temporários entre março e novembro deste ano.

Alvo Principal: Emissoras Ucranianas


Fontes governamentais da Holanda, França, Suécia e Ucrânia indicaram que emissoras ucranianas estavam no centro dos ataques. Além disso, as interferências afetaram sinais de GPS, colocaram em risco operações de controle de tráfego aéreo e causaram interrupções em canais como a BabyTV, um popular canal infantil.

Em um dos incidentes, o conteúdo da BabyTV foi substituído por uma música patriótica russa intitulada "Vperyod, Rossiya!" ("Avante, Rússia!"), interpretada por Oleg Gazmanov, artista sancionado pela União Europeia.

Conexões com Ataques Cibernéticos


Uma das interrupções ocorreu em 17 de abril, coincidindo com um ataque cibernético que tirou do ar 39 canais de satélite ucranianos, de acordo com uma grande emissora de mídia da Ucrânia.
Denúncias e Reações Internacionais

Em junho, Ucrânia e outros quatro países europeus apresentaram queixas formais à União Internacional de Telecomunicações (UIT), acusando a Rússia de “interferências prejudiciais”. Entre as denúncias, destacaram-se transmissões de imagens violentas da guerra na Ucrânia.

Em julho, a UIT emitiu uma declaração pedindo que a Rússia cessasse as interferências intencionais, identificando Moscou, Kaliningrado e outros locais como fontes das interferências. Apesar disso, a UIT, um órgão da ONU que regula comunicações via satélite, não possui mecanismos de execução para impor suas decisões.

A Rússia negou as acusações, alegando que países da OTAN seriam responsáveis por ações similares.
Impacto na Segurança e Resiliência Europeia

Patrick Bolder, especialista em operações espaciais, afirmou ao Nieuwsuur que os ataques russos revelam vulnerabilidades significativas nos sistemas europeus de satélite. “Isso demonstra que não somos resilientes o suficiente ou conscientes das nossas fragilidades”, declarou.

As tensões no espaço cibernético e orbital refletem o impacto crescente da guerra híbrida nas relações internacionais e na segurança das comunicações globais.
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22 de novembro de 2024

SES e Sky Renovam Contrato de Satélite até 2029

novembro 22, 2024
SES e Sky Renovam Contrato de Satélite até 2029
Ses e sky parceria até 2029


A SES e a Sky anunciaram a renovação de sua parceria estratégica, marcando um importante capítulo para o setor de televisão via satélite. Essa colaboração, que já dura décadas, reforça o compromisso de ambas as empresas em entregar uma experiência de TV de alta qualidade para milhões de lares no Reino Unido e na República da Irlanda.

O novo acordo inclui a extensão da capacidade de satélite e dos serviços de backup da SES, reafirmando a relevância da tecnologia de satélite mesmo em um cenário onde o streaming cresce rapidamente.


Parceria de Longa Data entre SES e Sky


A Sky, líder no mercado europeu de entretenimento e comunicação, decidiu renovar o contrato plurianual com a SES para continuar utilizando a capacidade de satélite na posição orbital de 28,2/28,5 graus Leste. Essa posição estratégica é essencial para a transmissão de canais por meio da plataforma Sky Q, que atende milhões de clientes.

Além disso, o contrato também inclui serviços de backup que garantirão a operação segura e ininterrupta até o final de 2027. A extensão cobre múltiplos transponders, com validade agora prevista até 2029.

Por que o Contrato É Importante?


Embora a Sky esteja investindo em soluções de streaming, como Sky Glass e Sky Stream, a tecnologia via satélite continua desempenhando um papel fundamental. Em regiões onde a conectividade à internet de alta velocidade é limitada, o satélite oferece uma solução confiável e eficiente para a entrega de conteúdo.

Além disso, a renovação do contrato reforça a confiança da Sky nos serviços da SES, que fornece uma infraestrutura robusta, capaz de suportar a crescente demanda por qualidade de imagem e diversidade de canais.

Depoimentos que Reforçam o Compromisso


Nick Herm, Diretor de Negócios da Sky, enfatizou a importância da renovação: “Estamos felizes em continuar nossa colaboração de longa data com a SES, reforçando nosso compromisso em oferecer a melhor experiência de visualização aos nossos clientes – seja no Sky Q ou nos nossos produtos IP, como Sky Glass e Sky Stream. Este contrato assegura a confiabilidade necessária para manter nossa ampla oferta de canais e a liderança no mercado de TV.”

Por outro lado, Norbert Hölzle, Chefe Global de Mídia da SES, destacou:

“Esta renovação reflete nosso compromisso com altos níveis de desempenho e confiabilidade. A Sky, como uma das maiores empresas de mídia da Europa, confia em nossa rede para entregar aos espectadores uma experiência de TV premium. Os satélites continuam sendo cruciais no cenário de mídia em transformação.”
Impacto nos Consumidores e no Setor de TV

Com a renovação do contrato, mais de 17 milhões de lares no Reino Unido e na Irlanda continuarão tendo acesso a uma ampla variedade de canais, incluindo programação em alta definição e recursos interativos. Isso também garante que os clientes que ainda utilizam o Sky Q não enfrentarão interrupções em seus serviços.

Além disso, a parceria solidifica a posição dos satélites como uma solução indispensável, mesmo diante do crescimento do mercado de streaming. A confiabilidade e o alcance proporcionados pela tecnologia via satélite ainda são fatores decisivos em regiões onde a internet de alta velocidade não está amplamente disponível.
O Futuro da Tecnologia de Transmissão

Embora a Sky esteja direcionando parte de sua operação para produtos baseados em IP, como o Sky Glass e o Sky Stream, a tecnologia de satélite permanece relevante para atender clientes em áreas remotas e garantir uma distribuição de alta qualidade.

Por sua vez, a SES continua a investir em avanços tecnológicos para melhorar a eficiência e a capacidade de seus satélites. A empresa também está explorando novas aplicações, como transmissão em ultra-alta definição (4K e 8K) e soluções híbridas que integram satélite e streaming.

Conclusão: Um Compromisso com a Qualidade e a Inovação

A renovação do contrato entre SES e Sky até 2029 demonstra o equilíbrio entre tradição e inovação. Enquanto o mercado de streaming cresce, as empresas reconhecem que o satélite ainda é essencial para atender às necessidades de milhões de consumidores.

Essa parceria não apenas beneficia os assinantes da Sky, mas também reforça o papel do satélite como um pilar da infraestrutura global de mídia. A confiabilidade, a cobertura abrangente e a capacidade de adaptação do satélite continuam a ser fatores cruciais no cenário de entretenimento em constante evolução.
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21 de novembro de 2024

Base global de assinantes de IoT via satélite deve atingir 26,7 milhões até 2028

novembro 21, 2024
Base global de assinantes de IoT via satélite deve atingir 26,7 milhões até 2028
SATELITE DE INTERNET

O mercado de comunicações de IoT (Internet das Coisas) via satélite está em constante crescimento, conforme aponta um novo relatório da empresa sueca de pesquisa de mercado Berg Insight.

Em 2023, a base global de assinantes de IoT via satélite ultrapassou 5,1 milhões, com projeção de atingir 26,7 milhões até 2028, a um impressionante crescimento anual composto de 39,2%, conforme descrito no estudo intitulado The Satellite IoT Communications Market (O Mercado de Comunicações IoT via Satélite).

Atualmente, apenas cerca de 10% da superfície terrestre conta com conectividade terrestre, o que cria uma grande oportunidade para soluções de IoT via satélite. A conectividade por satélite complementa as redes terrestres, sejam celulares ou não, em áreas remotas. Essa tecnologia tem aplicações importantes em setores como agricultura, rastreamento de ativos, transporte marítimo e intermodal, exploração na indústria de petróleo e gás, energia, construção civil e serviços governamentais.

Tanto operadores tradicionais de satélite quanto mais de 20 novos projetos estão investindo no mercado de IoT via satélite. O relatório analisa 40 operadores de IoT via satélite.

Principais operadores e novos projetos


Entre os líderes do setor estão Iridium, Orbcomm, Viasat (Inmarsat) e Globalstar. Segundo Johan Fagerberg, analista principal da Berg Insight, a Iridium cresceu 17% no último ano, alcançando 1,8 milhão de assinantes e ocupando o primeiro lugar no mercado. A Orbcomm, que começou como operadora de satélite, agora oferece soluções completas, incluindo serviços próprios e parcerias como revendedora de redes da Viasat (Inmarsat) e outras. Até o final de 2023, a Orbcomm contava com 715 mil assinantes em suas redes e nas da Viasat. A Globalstar registrou 480 mil assinantes. Outros players menores, como Myriota (Austrália), Kineis (França) e Thuraya (Emirados Árabes Unidos), possuem dezenas de milhares de conexões.

Além dos operadores estabelecidos, vários novos projetos estão entrando no mercado, incluindo iniciativas renomadas como Astrocast, AST SpaceMobile, CASC/CASIC, E-Space, Hubble Network, Kepler Communications, Ligado Networks, Lynk, Myriota, Omnispace, Skylo, Swarm Technologies (SpaceX) e Totum. Muitos desses projetos utilizam conceitos de nano satélites em órbita baixa.

Tendências e tecnologias emergentes


Alguns operadores estão desenvolvendo tecnologias proprietárias de conectividade via satélite para suportar dispositivos IoT. Outros, no entanto, estão começando a aproveitar tecnologias de conectividade IoT terrestre, como 4G/5G e LoRaWAN. Exemplos incluem OQ Technology, AST SpaceMobile, Omnispace, Sateliot, Starlink, Fossa Systems, Lacuna Space, e Eutelsat.

Nos próximos anos, é esperado um aumento na colaboração entre operadoras de satélite e empresas de telecomunicação, explorando oportunidades híbridas que combinam conectividade via satélite e terrestre. A Skylo tem sido destaque nesse segmento, desenvolvendo soluções híbridas em parceria com empresas como Deutsche Telekom, BICS, emnify e O2 Telefónica (Alemanha). Outras operadoras, como Sateliot, Starlink, OQ Technology e AST SpaceMobile, também têm investido em parcerias para expandir suas ofertas.

Com um cenário em rápida evolução, o mercado de IoT via satélite promete transformar o acesso à conectividade em áreas remotas, ao mesmo tempo em que diversifica as aplicações dessa tecnologia em setores estratégicos.
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20 de novembro de 2024

UOL: Empresa Forte na Internet - Por que TV por Satélite em Pleno 2024?

novembro 20, 2024
UOL: Empresa Forte na Internet - Por que TV por Satélite em Pleno 2024?
UOL tv por satélite

Você já se perguntou por que uma empresa como o UOL, gigante da internet no Brasil, decidiu expandir sua presença para a TV por satélite em 2024, justamente quando a internet está mais forte do que nunca?

A Jornada do UOL

O UOL (Universo Online) começou nos anos 90 como um dos primeiros portais de internet do Brasil. Ele foi um dos pioneiros na democratização do acesso à informação digital, oferecendo conteúdo variado — de notícias a entretenimento e, com o tempo, ferramentas de comunicação como o bate-papo e e-mails gratuitos. Esse foi um marco na internet brasileira, pois, em uma época em que o acesso à informação ainda era escasso, o UOL se tornou uma referência online, conectando milhões de brasileiros ao mundo digital. Sua capacidade de adaptação permitiu que o portal acompanhasse as mudanças da internet ao longo dos anos, mantendo sua relevância.


Por que TV por Satélite em Pleno 2024?


A decisão do UOL de entrar no mercado de TV por satélite em 2024 pode parecer contraintuitiva, já que a internet está em uma fase de expansão ainda maior com 5G e streaming acessível. Porém, há fatores estratégicos que explicam essa escolha:

Cobertura Ampla e Confiável: Mesmo com o avanço da internet, o Brasil é um país geograficamente vasto, onde muitos ainda enfrentam limitações de conectividade, especialmente em áreas rurais e remotas.  A TV por satélite não depende da infraestrutura de internet e permite que a programação do UOL alcance uma audiência mais ampla, incluindo pessoas que ainda preferem ou precisam de uma TV tradicional em vez de depender exclusivamente da internet​.

Experiência Linear de Conteúdo: Com a entrada na TV por satélite, o UOL oferece um canal linear, com uma grade de programação pré-definida. Isso é interessante para o público que gosta de conteúdos organizados de maneira tradicional, como programas de jornalismo, entretenimento e esportes que podem ser assistidos conforme o horário e a programação. Mesmo com a ascensão do streaming, esse formato linear ainda é apreciado e oferece uma experiência de “descoberta” sem as opções ilimitadas dos serviços de vídeo on-demand, que às vezes causam sobrecarga de escolhas

Potencial Publicitário e Fortalecimento da Marca: O UOL já é uma marca consolidada na internet, mas a presença na TV fortalece ainda mais seu alcance e credibilidade no mercado. Com a TV por satélite, o UOL passa a competir diretamente com canais de notícias e entretenimento já estabelecidos, como a GloboNews. Esse formato permite que o UOL explore novas oportunidades de publicidade e patrocínios, ampliando suas fontes de receita e oferecendo aos anunciantes uma audiência mais segmentada e fiel.

Complementaridade entre TV e Internet: Essa expansão para a TV não significa que o UOL está abandonando a internet. Na verdade, ao oferecer seu conteúdo simultaneamente na TV por satélite e nas plataformas digitais, ele cria um ecossistema híbrido. Dessa forma, o UOL não apenas alcança um público diversificado, mas também permite que seus conteúdos sejam consumidos em qualquer lugar e a qualquer momento. Essa combinação de plataformas garante que ele atenda tanto aos que preferem o acesso digital quanto àqueles que ainda valorizam a experiência da TV convencional​
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31 de outubro de 2024

Anatel Implementa Lacre Virtual para Combater Pirataria de IPTV

outubro 31, 2024
Anatel Implementa Lacre Virtual para Combater Pirataria de IPTV
lacre da Anatel a pirataria

A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) está desenvolvendo uma iniciativa para introduzir um "lacramento virtual" em dispositivos de IPTV piratas. O objetivo dessa medida é dificultar o acesso desses equipamentos a redes de provedores de serviços legítimos, ajudando a proteger os direitos autorais e os serviços legais de TV.


Principais Pontos da Iniciativa:


Lacre Virtual: A Anatel propõe marcar eletronicamente dispositivos piratas, tornando-os inoperantes nas redes de provedores autorizados.


Combate à Pirataria: Essa ação faz parte de uma estratégia mais ampla para coibir a pirataria e garantir a competitividade do mercado legal de IPTV.


Canal de Denúncias: A Anatel planeja criar um canal onde os consumidores possam reportar dispositivos suspeitos, facilitando o monitoramento e a fiscalização.


Audiência Pública: A proposta foi discutida em audiência pública, buscando ouvir a opinião de diversos setores envolvidos na telecomunicação.

Fortes Argumentos a Favor da Medida:


Proteção ao Consumidor: O lacre virtual não apenas protege os provedores legítimos, mas também oferece uma alternativa mais segura e de qualidade para os consumidores.


Regulação do Mercado: Com o aumento da pirataria, é essencial ter um controle mais rigoroso sobre os equipamentos que acessam conteúdos de TV.


Inovação e Segurança: A proposta da Anatel demonstra um compromisso com a inovação e a segurança no setor de telecomunicações, promovendo um ambiente mais saudável para o investimento e desenvolvimento de serviços de mídia.

Fonte: telesintese:  matéria na íntegra


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9 de setembro de 2024

Projeto hacker busca soluções para bloquear TV Boxes irregulares.

setembro 09, 2024
Projeto hacker busca soluções para bloquear TV Boxes irregulares.
HACKER DA ANATEL CONTRA TV BOX

Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e a Comunidade Hackathon Brasil realizarão o primeiro Hackathon TV Box voltado ao desenvolvimento de soluções inovadoras para o bloqueio de TV Boxes irregulares. A maratona de desenvolvedores ocorrerá nos dias 28 e 29 de setembro e representa importante projeto para a indústria, setor regulado e academia, destacando o papel da Anatel no estado da arte da inovação tecnológica.

As inscrições podem ser realizadas até o dia 20 de setembro na página de registro dos participantes. Os três primeiros lugares receberão prêmios de R$ 7.000,00 (1º), R$ 3.000,00 (2º) e R$ 2.000,00 (3º). Mais informações estão disponíveis no site do evento. No portal da Comunidade Hackathon Brasil há informações sobre como se preparar para um hackathon e um Guia no Desenvolvimento de Software para Iniciantes.

TV Box

As TV Boxes legais são dispositivo IP que utilizam protocolo de Internet e possuem um sistema operacional capaz de permitir o acesso a aplicativos de programação multimidia (também conhecidos como streaming) fornecidos por geradoras de conteúdo, tanto de programações pagas quanto gratuitas, e em conformidade com a Lei de Direitos Autorais, além de permitir o acesso a navegadores e redes sociais.

Ao adquirir um TV box é importante que o consumidor verifique se o equipamento possui a marca da Anatel e o número do Certificado de Homologação correspondente ao modelo do produto. Outra maneira de identificar se um TV box é irregular é verificar se o anúncio do produto informa que ele permite acesso livre e irrestrito (sem autenticação) a uma grande quantidade de canais, jogos ao vivo e outros programas. Esse é um grande indicativo de que o aparelho é um TV box irregular (não homologado), mesmo que ele contenha algum selo ou código de homologação, pois, nesses casos, pode ser falsificado.

A Anatel possui em seu portal uma lista de TV boxes homologadas e que, portanto, atendem os requisitos de qualidade, segurança e garantia exigidos pela legislação brasileira e pela regulamentação expedida pela Agência. Em 2023, a Anatel derrubou 3,9 mil servidores de TV boxes ilegais, muitos durante transmissões importantes de campeonatos esportivos nacionais. O Plano de Ação de Combate à TV Box Pirata da agência reguladora brasileira possui reconhecimento internacional.
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2 de julho de 2024

Mito e Realidade sobre a Potência de Sinal dos Satélites StarOne D2 70W e B1 43W

julho 02, 2024
Mito e Realidade sobre a Potência de Sinal dos Satélites StarOne D2 70W e B1 43W


 No mundo da TV por satélite, um mito persistente gira em torno da relação entre consumo de combustível e força de transmissão. Alguns acreditam que o StarOne D2 70W, por consumir menos combustível, possui um sinal mais fraco em comparação com o B1 43W, que, supostamente, consome mais. Essa crença, no entanto, está equivocada e baseia-se em uma má interpretação do papel do combustível em satélites.

É importante entender que o combustível em satélites não está diretamente relacionado à força da transmissão. Na verdade, ele é utilizado para propulsão e ajustes orbitais, garantindo a posição do satélite no espaço e sua capacidade de direcionar o sinal para a Terra. A força da transmissão, por outro lado, depende de outros fatores, como:

  • Potência do transmissor: A potência do transmissor determina a intensidade do sinal enviado pelo satélite.
  • Tecnologia de transmissão: Satélites mais modernos utilizam tecnologias de transmissão mais eficientes, permitindo sinais mais fortes com menor consumo de energia.
  • Direcionamento da antena do satélite: A antena do satélite precisa estar direcionada com precisão para a área de cobertura desejada, otimizando a recepção do sinal.

O consumo de combustível é um aspecto importante na vida útil de um satélite, pois a quantidade disponível é finita. Manobras de ajuste orbital, realizadas com propulsores, demandam o uso de combustível. Por isso, o planejamento e a execução dessas manobras são feitos de forma estratégica, buscando otimizar o uso do recurso e garantir a longevidade do satélite.

Vale ressaltar que, além da propulsão e ajustes orbitais, as baterias desempenham um papel crucial em satélites. Elas armazenam energia para alimentar os sistemas do satélite, especialmente durante eclipses solares, quando os painéis solares não podem gerar eletricidade. As baterias também fornecem energia de backup em caso de falhas nos painéis solares e alimentam sistemas específicos que exigem energia constante.

Em resumo, o mito do consumo de combustível como indicador da força de transmissão não se sustenta. A força do sinal depende de fatores como potência do transmissor, tecnologia de transmissão e direcionamento da antena. O combustível, por sua vez, é utilizado para propulsão e ajustes orbitais, garantindo a posição e o funcionamento do satélite no espaço. As baterias, por outro lado, armazenam energia para alimentar os sistemas do satélite e garantir sua operação contínua.

Compreender essa relação entre combustível, força de transmissão e outros elementos é fundamental para desmistificar crenças equivocadas e apreciar a tecnologia de TV por satélite de forma mais completa.

Lembre-se: O combustível é finito e seu uso precisa ser planejado com cuidado para garantir a vida útil do satélite. A força da transmissão, por outro lado, depende de diversos fatores que trabalham em conjunto para proporcionar a melhor experiência de TV por satélite.


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