O Presidente da República, Jair Bolsonaro, deverá atender a um pedido feito pelo "colega" Donald Trump, presidente dos EUA, e buscar modificar leis relacionadas à televisão paga no Brasil. De acordo com o jornal Folha de São Paulo, os ministérios da Economia e da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação (MCTIC) já trabalham para que uma medida provisória entre em vigor o mais rápido possível.
A
principal consequência da alteração seria a aprovação da compra da Time Warner pela AT&T, negócio anunciado em junho de 2018 por um valor
que chega a US$ 85 bilhões. A aquisição envolve 18 países e, no Brasil, ainda
está travada na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).
O
motivo é uma lei existente desde 2011 que impede a chamada participação ou
propriedade cruzada, quando uma operadora de telefonia e um grupo de conteúdo
se unem ou têm alta participação nos negócios uma da outra. Além de impedir
aquisições, permite somente que essas gigantes sejam acionistas minoritárias em
outros segmentos, restringindo a possibilidade de monopólio.
Mais streaming no Brasil
Ainda
segundo a Folha, assessores de Bolsonaro afirmam que a modificação
na lei é uma exigência do governo norte-americano. Chefe do MCTIC, Marcos
Pontes também já foi pressionado por executivos da AT&T. Canais
tradicionais e outros serviços concordam com a lei, com a exigência de que ela
também regulamente transmissão de canais e pacotes de TV via internet como
"serviço de internet" em vez de "serviço de TV paga".
Vale lembrar que a lei atual está "travando" inclusive a chegada o serviço de streaming HBO Max no Brasil, de acordo com entrevista de um executivo da empresa. Três projetos de lei no Congresso já propõem essa medida e um deles deverá ser escolhido para se tornar oficial.
Fonte: Folha de São paulo
Vale lembrar que a lei atual está "travando" inclusive a chegada o serviço de streaming HBO Max no Brasil, de acordo com entrevista de um executivo da empresa. Três projetos de lei no Congresso já propõem essa medida e um deles deverá ser escolhido para se tornar oficial.
Fonte: Folha de São paulo
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