Astrônomos estão preocupados com a interferência que os satélites Starlink causam nas observações do céu noturno. Por isso, a spaceX decidiu revestir os instrumentos para que sejam menos reflexivos. A empresa já lançou um satélite com um revestimento em caráter de testes, o que não deu muito certo, mas uma nova abordagem será testada em breve.
Em janeiro passado, a SpaceX testou o “DarkSat”, uma única
unidade com um revestimento criado para tentar tornar o satélite menos
brilhante. Embora tenha sido bem sucedido em ser mais escuro que os demais
satélites da constelação, o DarkSat ainda não foi discreto o suficiente para
tranquilizar os astrônomos. A frota continua visível a olho nu.
Por isso, SpaceX criou um novo acessório. De acordo com uma publicação de Musk no twitter, todos os satélites receberão uma proteção contra os raios solares a partir do novo lançamento. Essa proteção é feita de uma espuma escura especial, que deverá absorver grande parte da luz, evitando assim o reflexo que torna os satélites brilhantes. Além disso, o acessório é “transparente” para o rádio, então não vai atrapalhar a transmissão de sinais.
Os satélites equipados com guarda-sol começarão a voar em breve,
no nono lançamento do projeto. A decolagem de quarta-feira foi o lançamento 7 e
o lançamento 8 está previsto para maio.
A Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos aprovou, por unanimidade, novas regras para evitar colisões entre os muitos satélites no espaço - ainda mais com o crescente aumento da constelação Starlink. As novas regras representam a primeira atualização dessas políticas em 15 anos, e serão impostas à SpaceX e outras empresas que pretendem lançar outros milhares de satélites de banda larga à órbita.
A Comissão Federal de Comunicações dos Estados Unidos aprovou, por unanimidade, novas regras para evitar colisões entre os muitos satélites no espaço - ainda mais com o crescente aumento da constelação Starlink. As novas regras representam a primeira atualização dessas políticas em 15 anos, e serão impostas à SpaceX e outras empresas que pretendem lançar outros milhares de satélites de banda larga à órbita.
Essas mudanças incluem uma exigência para que as empresas
“atribuam valores numéricos ao risco de colisão, probabilidade de êxito no
descarte pós-missão e risco de acidentes associados aos satélites que entrarão
novamente na atmosfera da Terra”. As empresas também terão novos requisitos
relacionados à proteção de naves habitáveis, manobrabilidade, uso de
dispositivos de implantação, liberação de líquidos persistentes, entre outras
questões.
De acordo com o presidente da FCC, Ajit Pai, as novas regras
buscam mitigar o risco representado por detritos orbitais e, ao mesmo tempo,
prosseguir com a tarefa de ajudar a “inovação espacial” com uma regulamentação
favorável. A FCC espera “continuar trabalhando com o setor privado e outras
agências governamentais para implementar soluções de bom senso para realizar o
trabalho”.
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