A empresa de satélites Globalstar pretende crescer na América Latina, fornecendo soluções para os mercados de mineração, petróleo e gás, transporte e agronegócio, entre outros.
A Globalstar tem uma constelação de 72 satélites de baixa órbita que lhe dão cobertura global. Destes, 24 são satélites de segunda geração.
A empresa já assinou um acordo com o fabricante MDA para construir 17 novos satélites com um investimento de cerca de US$ 320 milhões. Os satélites de última geração entrarão em órbita a partir de 2025.
Este investimento é complementado por duas novas estações terrestres: uma na Argentina, inaugurada em 2020, e outra no México, inaugurada há seis meses.
“Estamos trabalhando para tornar esta região o número um para a empresa”, disse Javier Pinilla, diretor comercial da Globalstar para a América Latina, à BNamericas.
Além das instalações no México e na Argentina, a Globalstar possui três estações terrestres no Brasil, uma em Porto Rico que aponta para a América Latina e outra na Venezuela, que atualmente não está transmitindo, mas que a empresa mantém como reserva.
O foco de crescimento da empresa de satélites é a IoT. No ano passado, somente na América Latina, a Globalstar viu suas ativações de IoT aumentarem 62%.
Este ano, a empresa espera lançar um novo dispositivo IoT que deverá reduzir significativamente o consumo de energia.
"Os satélites permitem que você tenha comunicação onde não há outro desenvolvimento de rede, não há antenas e até mesmo onde não há energia", disse Pinilla. Por isso, a empresa aposta em soluções que integrem energias renováveis, como a solar.
“Na América Latina, o fator mais importante para fechar um negócio é o preço. O que estamos procurando é uma combinação perfeita entre preço e serviço”, acrescentou.
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